Nos últimos anos, com a acessibilidade e mobilidade da tecnologia, o trabalho deixou de ser in loco, na empresa, e começou a ser Home Office, no lazer, durante as refeições e até mesmo nas férias. Hoje sentimos a constante necessidade de estarmos conectados e responder e-mails, mensagens e verificar as notificações a todo instante.
A expansão desse hábito, horas em frente as telas, criou distúrbios gerados por este padrão de conectividade permanente. Trata-se de um fenômeno identificado como Fomo – traduzido livremente como “o medo de ficar de fora”, ou seja, de estar perdendo algo que outros não estão, portanto, de estar ficando em desvantagem.
Reconhecemos a pressão gerada por essa necessidade, pois não é possível e aceitável não saber algo que alguém já sabe, ficamos desconfortáveis em situações como essas, como se fossemos diferentes.
Movidos por esse comportamento, precisamos estar presentes, sermos lembrados, em evidência e manter a visibilidade, além de não podermos estar desconectados, criando dependência da conexão permanente que hoje nos assola como uma epidemia.