Até que ponto o ambiente de trabalho afeta nossa vida?

Se te perguntarem em qual empresa gostaria de trabalhar, qual é a sua resposta? Sua escolha provavelmente seria pautada por aquilo que já leu ou ouviu alguém dizer, certo? Uma empresa com benefícios, qualidade de vida, infraestrutura e muito mais. O que deixamos de reparar é que esses mesmos argumentos que influenciam outras pessoas a quererem trabalhar neste lugar é também aqueles que trazem visibilidade para a marca.

O que quero dizer é que a administração das pessoas e das marcas se fundiram configurando um novo modelo de gestão que, por sua vez, se reflete como uma forma de branding, no qual os colaboradores são vistos como geradores de valor.

Essa ação de marketing pode ser usufruída de diversas formas, o que significa que cada empresa pode utilizá-la como quiser e as consequências nem sempre são positivas, principalmente quando é abusivo. Se “dá” muito, mas se exige muito mais.

A princípio podemos aceitar e praticar o que é esperado de nós nas empresas que trabalhamos, mas ao longo do tempo o corpo tende a demonstrar a sua discordância, devido a incoerência daquilo que se fala e que de fato se faz, se manifestando em forma de doença.

O adoecimento causado pela pressão de padrões comportamentais modifica além do ambiente profissional, influencia também o ambiente familiar e entre amigos. O que nos cabe é avaliar e compreender os princípios que impulsionam e sustentam o tipo de gerenciamento que as guia, identificando os valores que formam o padrão comportamental do modelo que aplicam. Somente uma reflexão crítica em torno do papel do corpo pode colaborar com as transformações que agora se fazem urgentes e necessárias na vida e nas relações de trabalho.

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